Utilizando um adaptador para conectar a cânula testada ao aparelho de anestesia, regulou‐se a válvula limitadora deste a 30 cm H2O, insuflando o balonete por meio do acionamento do botão de fluxo rápido de oxigênio. Realizaram‐se 33 testes para cada cânula de três fabricantes, de cinco tamanhos (6.5 a 8.5), utilizando três tempos para insuflação (10, 15 e 20 segundos), totalizando 1485 testes. Terminada a insuflação, mediu‐se a pressão obtida com um manômetro. Pressões >30 cm H2O ou < 20 cm H2O foram consideradas falhas.
Ocorreram oito falhas (0,5%; IC 95%: 0,1‐0,9%), sendo todas por pressões <20 cm H2O e após insuflações de 10 segundos (1,6%; IC 95%: 0,5‐2,7%). Uma falha ocorreu com cânula 6.5 (0,3%; IC 95%: –0,3‐0,9%), seis com cânulas 7.0 (2%; IC 95%: 0,4‐3,6%), e uma com cânula 7.5 (0,3%; IC 95%: –0,3‐0,9%).
Este método mostrou‐se eficaz para insuflar os balonetes de cânulas traqueais de diferentes tamanhos e fabricantes limitando sua pressão à faixa entre 20 e 30 cm H2O, com incidência de sucesso de 99,5% (IC 95%: 99,1‐99,9%).