Aplicação do Glasgow Aneurysm Score como modelo preditivo de mortalidade em doentes com rutura de aneurisma da aorta abdominal
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文摘
O updated Glasgow Aneurysm Score (uGAS), projetado para prever a mortalidade/morbilidade perioperatórias após rAAA, revelou ser um bom preditor de resultados a curto prazo após o tratamento com cirurgia convencional (CC) e Endovascular Aneurysm Repair (EVAR). Os objetivos foram caracterizar os doentes operados a Aneurisma da Aorta Abdominal roto (AAAr) e avaliar a aplicabilidade do uGAS na populaç&atilde;o de doentes de uma instituiç&atilde;o terciária nacional, com capacidade de rEVAR.MétodosFizemos uma análise retrospetiva dos doentes operados, no nosso serviço, a AAAr entre fevereiro/2011 e fevereiro/2015. As variáveis foram obtidas através da pesquisa numa base de dados de AAAr da instituiç&atilde;o e incluíram: idade, sexo, presença de doença cardíaca, doença cerebrovascular, doença renal aguda/crónica e existência de choque pré‐operatório. Foi obtida a mortalidade perioperatória (30 dias ou intra‐hospitalar). O score de risco foi aplicado retrospetivamente e a mortalidade esperada foi comparada com a mortalidade obtida.ResultadosForam incluídos 89 doentes. Quarenta e nove (55%) foram tratados por CC e os restantes 40 (45%) por EVAR. Trinta e cinco por cento apresentavam doença cardíaca, 12% doença cerebrovascular, 45% doença renal e 25% choque pré‐operatório. O uGAS médio foi de 90,6 ± 16,7. N&atilde;o se encontraram diferenças estatisticamente significativas entre doentes submetidos a CC e EVAR, relativamente ao uGAS (p = 0,105). A mortalidade aos 30 dias foi de 39,8%, tendo sido significativamente menor nos doentes submetidos a EVAR do que nos submetidos a CC (20 vs. 55%; p = 0,001).Os doentes que morreram eram significativamente mais jovens (70 vs. 76 anos; p = 0,031), apresentavam maior prevalência de doença renal (55 vs. 45%; p = 0,008), choque (59 vs. 41%; p = 0,033) e um uGAS mais elevado (100 ± 12,5 vs. 84,6 ± 16,3; p < 0,001). A mortalidade dos doentes com uGAS <  = 85 foi 14,3% e dos doentes com uGAS > 85 foi 56,6%.Conclus&atilde;oOs resultados demonstram a aplicabilidade do score uGAS para estratificaç&atilde;o do risco num coorte nacional de doentes com AAAr em que o EVAR é uma alternativa disponível. Contudo, uma vez que n&atilde;o foi possível identificar um cut‐off capaz de prever uma mortalidade de 100%, ressalvamos que a utilizaç&atilde;o de scores compreende o risco de recusa de tratamento a doentes que poderiam eventualmente sobreviver. Adicionalmente, estes resultados sugerem que o tratamento dos AAAr por EVAR se associa a melhores resultados.

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