Estudo epidemiológico descritivo transversal, feito com 930 adolescentes (490 do sexo feminino) de 14‐19 anos de São José, SC, Brasil. Usou‐se questionário autoadministrado para coletar dados sociodemográficos e do estilo de vida. A obesidade abdominal foi avaliada pelo perímetro da cintura e analisada de acordo com sexo e idade. Empregou‐se estatística descritiva (frequência absoluta e relativa, média e desvio padrão) e regressão logística binária, expressa em odds ratio (OR) e intervalo de confiança de 95% (IC95%), foi significativo p<0,05 e usou‐se o software SPSS 17.0.
A prevalência de obesidade abdominal foi de 10,6% para mostra total (10,5% masculino; 10,8% feminino). Adolescentes que assistiam à televisão diariamente por duas ou mais horas (OR=2,11; IC95% 1,08‐4,13) apresentaram maiores chances de obesidade abdominal e os adolescentes cujas mães tinham escolaridade inferior a oito anos (OR=0,56; IC95% 0,35‐0,91) tiveram menor chance de obesidade abdominal.
Aproximadamente um a cada 10 adolescentes apresentou obesidade abdominal, os fatores associados foram a escolaridade materna (≥8 anos) e o tempo de tela de televisão (≥2 horas/dia).