Um estudo prospetivo e observacional foi conduzido com 23 radiografias panorâmicas e 23 TCFC de 23 voluntários. Radiografias panorâmicas foram comparadas com imagens de TCFC desses indivíduos em relação a espessura óssea entre a superfície radicular e o canal mandibular. Foram realizadas análises: univariada, bivariada e multivariada. Os dados não‐paramétricos foram comparados por meio do teste de Kruskall‐Wallis/Dunn e foram calculadas: sensibilidade, especificidade, valores preditivos positivo e negativo, e acurácia. Considerou‐se um índice de significância de 95% (p < 0,05).
Oitenta e seis sinais de proximidade entre 3 M e canal mandibular foram observados, principalmente o escurecimento dos ápices radiculares (32,6%; p = 0,0230). A interrupção do canal mandibular mostrou a sensibilidade mais elevada (75%) e os ápices radiculares bífidos mostraram a especificidade mais elevada (100%). O desvio do canal mandibular apresentou o valor preditivo mais elevado (100%). O parâmetro mais acurado foi a interrupção do canal mandibular (78,5%).
Sinais panorâmicos radiográficos mostraram alta sensibilidade, especificidade e acurácia para predizer proximidade de 3 M com o canal mandibular.