O estudo recrutou 40 crianças programadas para apendicectomia laparoscópica (Grupo L, n = 20) ou aberta (Grupo A, n = 20). Variáveis hemodinâmicas, saturação de oxigênio cerebral regional direita e esquerda (RrSO2 e LrSO2), fração inspirada de oxigênio, pressão expiratória final de dióxido de carbono (PETCO2), pico de pressão inspiratória (Ppico), volume minuto respiratório, concentrações de sevoflurano inspirado e expirado e temperatura corporal foram registrados. Todos os parâmetros foram registrados após a indução da anestesia e antes do início da cirurgia (T0, basal), 15 minutos após o início da cirurgia (T1), 30 minutos após o início da cirurgia (T2), 45 minutos após o início da cirurgia (T3), 60 minutos após o início da cirurgia (T4) e no fim da cirurgia (T5).
Houve diminuição progressiva em ambos os níveis de RrSO2 e LrSO2 nos dois grupos, mas não foi estatisticamente significativa em T1, T2, T3, T4. Os níveis de RrSO2 do Grupo L em T5 foram significativamente menores do que os do Grupo A. Um paciente do Grupo L apresentou um valor rSO2 < 80% do valor basal.
A insuflação de dióxido de carbono durante o pneumoperitônio em pacientes pediátricos pode não afetar a oxigenação cerebral em cirurgia laparoscópica.