Trata‐se de um estudo longitudinal prospectivo, com 140 pacientes submetidos à fixação de fraturas transtrocantéricas com sistema DHS, com acesso minimamente invasivo lateral do quadril, de janeiro a dezembro de 2013. Os pacientes foram avaliados pré e pós‐operatoriamente (com seis meses de seguimento), de acordo com o escore de mobilidade de Parker e Palmer. A amostra apresentou 65,7% de mulheres, com o lado direito mais acometido (54,3%). A média de idade foi de 80 anos, variação entre 60 e 93.
Notamos uma diminuição global no escore de mobilidade e aumento no grau de dependência desses pacientes em curto prazo. No entanto, obtivemos apenas dois óbitos na amostra estudada e nenhuma infecção ou falha na consolidação das fraturas.
Apesar da eficácia do tratamento com DHS, com elevados índices de consolidação e baixa taxa de mortalidade, notamos que os pacientes, ainda assim, apresentam uma limitação funcional significativa no seguimento até seis meses pós‐operatórios.