Determinaram‐se os níveis séricos de LLM e complemento em 286 pacientes adultos brasileiros com LES e 301 adultos brasileiros saudáveis que atuaram como controles. A deficiência de LLM foi classificada como leve (< 1000 e ≥ 500 μg/L), moderada (< 500 e ≥ 100 μg/L) ou grave (< 100 μg/L).
Os pacientes com LES apresentaram maior frequência de deficiências leve e moderada de LLM em relação aos controles. Os pacientes com LES com deficiência de LLM apresentaram maior frequência de nefrite lúpica em comparação com aqueles sem deficiência de LLM. A deficiência de LLM não esteve associada a qualquer outra manifestação clínica, uso de terapia imunossupressora, atividade da doença, gravidade da doença ou níveis séricos de complemento.
Este estudo mostra que há uma associação entre a deficiência de LLM e o LES na população brasileira. Encontrou‐se também uma associação entre a deficiência de LLM e a nefrite lúpica. Esses resultados apoiam a hipótese de que a deficiência de LLM contribui para o desenvolvimento do LES e da nefrite lúpica.