Participaram do estudo 22 mulheres com SDPF. O ângulo‐q foi avaliado pela goniometria, as participantes foram posicionadas em decúbito dorsal com joelho e quadril estendido e quadril e pé em rotação neutra. A intensidade da dor anterior do joelho foi avaliada pela escala visual analógica de dor e a capacidade funcional com a escala de dor anterior no joelho. O valgo dinâmico foi avaliado pelo ângulo de projeção no plano frontal do joelho (APPF), registrado com câmera digital durante step down, e o pico de torque dos abdutores do quadril com dinamômetro manual.
O ângulo‐q não apresentou correlação significativa com a intensidade da dor no joelho (r = −0,29; p = 0,19), capacidade funcional (r = −0,08; p = 0,72), ângulo de projeção no plano frontal do joelho (r = −0,28; p = 0,19) e pico de torque isométrico dos músculos abdutores (r = −0,21; p = 0,35).
O ângulo‐q não apresentou relação com a intensidade da dor, capacidade funcional, ângulo de projeção no plano frontal do joelho e pico de torque dos abdutores do quadril em pacientes com SDPF.