Foi feito um estudo descritivo a partir da análise dos formulários de solicitação de manipulação do hospital estudado referentes aos pacientes da UTI‐neonatal, obstetrícia, pediatria e emergência pediátrica de janeiro de 2012 a dezembro de 2013. As frequências das solicitações e dispensações desses medicamentos foram avaliadas e o consumo de cada princípio ativo das preparações foram expressos sob a forma de número de
Foram analisados 657 formulários – média mensal de 27 preparações pediátricas. A UTI‐neonatal foi responsável por 69,6% dessas solicitações. Foram usados 21 itens de medicamentos, destacou‐se o uso de ácido folínico (88 solicitações), sulfadiazina (85) e captopril (73). O consumo de princípio‐ativo nessas preparações variou, em número de iDDD, de 7,5 (hidralazina) a 16.520 (ácido fólico) e em número de iDDD/100 leitos‐dia da UTI‐neonatal, de 0,1 (sulfato de zinco) a 146,1 (ácido fólico).
O consumo constante das soluções e suspensões orais magistrais pelos recém‐nascidos e crianças do hospital estudado indica a necessidade dessas preparações como opção terapêutica pediátrica nesse hospital.