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Analisar mediante cefalometria, as variações de cada um dos 3 segmentos do espaço aéreo faríngeo após o restabelecimento (normalização/aumento) da dimensão vertical de oclusão pelo uso de aparelho oclusal liso e plano.MétodosRadiografias cefalométricas de perfil com a cabeça em posição natural foram realizadas em 30 voluntários usuários de próteses totais com dimensão vertical de oclusão diminuída, antes e após do uso de aparelhos oclusais lisos e planos durante o período de 90 dias. Foram obtidas medidas lineares do espaço aéreo faríngeo. Para análise dos resultados se aplicou o teste estatístico t de Student (p < 0,05).ResultadosSe obtiveram medições em cada uma das 3 regiões anatômicas que formam o espaço aéreo faríngeo: nasofaringe (ENP‐BaS), orofaringe (VSA‐BaS) e hipofaringe (VIA‐BaS). A mensuração (ENP‐BaS) apresentou diferenças estatisticamente significativa após uso do aparelho, com valores finais aumentados (p = 0,005). O mesmo ocorreu com as mensurações VSA‐BaS (p = 0,004) e VIA‐BaS (p = 0,006), mas com valores finais diminuídos. Adicionalmente foram registrados os relatos dos voluntários no que diz respeito a roncopatia e sono agitado, evidenciando‐se que todos obtiveram melhoras significativas com relação a estas sintomatologias.ConclusãoO espaço aéreo faríngeo não respondeu como um todo único, quando a dimensão vertical de oclusão foi normalizada/aumentada, e sim de forma segmentada.