Foram mensurados os níveis séricos do fator de necrose tumoral‐α (TNF‐α), interleucina (IL)‐2, IL‐6, IL‐8, IL‐12, IL‐18, MMP‐3 e MMP‐9 em 36 pacientes com AT e 36 controles. O valor padronizado de captação máximo (SUVmax) de 18F‐FDG nas paredes arteriais foi determinado por exames de PET‐CT. Os pacientes com AT foram classificados como doença ativa, doença inativa e possível doença ativa.
Os níveis séricos de IL‐6 e MMP‐3 foram mais altos em pacientes com AT do que nos controles (p < 0,001). Os níveis séricos de IL‐6 foram mais elevados em pacientes com doença ativa e em pacientes com possível doença ativa do que naqueles com doença inativa (p < 0,0001). Os pacientes com doença ativa apresentaram níveis séricos mais elevados de TNF‐α do que os pacientes com doença inativa (p = 0,049), enquanto os indivíduos com possível doença ativa apresentaram maiores níveis séricos de IL‐18 do que os pacientes com doença inativa (p = 0,046). Aqueles com doença ativa apresentaram maiores valores de SUVmax do que aqueles com doença inativa (p = 0,042). De acordo com a curva ROC, o SUVmax foi capaz de predizer a doença ativa na AT e valores ≥ 1,3 estavam associados à atividade da doença (p = 0,039). Os níveis séricos de TNF‐α foram maiores em pacientes com SUVmax ≥ 1,3 do que naqueles com valor < 1,3 (p = 0,045) e controles (p = 0,012). Os níveis séricos de IL‐6 foram mais elevados em pacientes com SUVmax ≥ 1,3 do que nos controles (p < 0,001). Não foram encontradas diferenças em relação a outros biomarcadores entre pacientes com AT e controles.
Níveis séricos elevados de IL‐6 e TNF‐α, bem como uma maior captação arterial de 18F‐FDG, estão associados à AT ativa.