Cem pacientes ASA I e II, entre 18‐60 anos, programados para procedimento cirúrgico eletivo sob anestesia geral, foram divididos aleatoriamente em dois grupos de 50 cada para receber propofol (2 mg/kg) e etomidato (0,3 mg/kg) como um agente de indução. Os parâmetros vitais na indução, laringoscopia e posteriormente foram registrados para comparação. Efeitos adversos como dor à injeção, apneia e mioclonia foram cuidadosamente monitorados.
As variáveis demográficas foram comparáveis em ambos os grupos. Os pacientes do grupo etomidato apresentaram pouca alteração da pressão arterial média (PAM) e da frequência cardíaca (FC) em comparação com o grupo propofol (p < 0,05) a partir do valor basal. Houve mais dor à injeção no grupo propofol, enquanto houve mais atividade mioclônica no grupo etomidato.
Este estudo conclui que etomidato é um agente melhor para a indução do que o propofol em relação à estabilidade hemodinâmica e menos dor à injeção.