Identificar os fatores prognósticos para a fisioterapia convencional em pacientes com lombalgia mecânica comum crônica (LMC).
Métodos
Estudo prospectivo observacional.
Participantes
Foram selecionados pelo Ambulatório de Doenças da Coluna Vertebral 113 pacientes com lombalgia mecânica comum crônica.
Medidas de desfecho principais
A intensidade da dor foi pontuada com a Escala Numérica de Dor (END) e a função foi medida com o Questionário Roland‐Morris de Incapacidade (RMDQ).
Resultados
Os resultados da subescala trabalho do Fear‐Avoidance Beliefs Questionnaire (FABQ‐trabalho; odds ratio [OR] = 0,27, intervalo de confiança de 95% [IC 95%] 0,13‐0,56, p < 0,001) e da dor extraespinal (OR = 0,35, IC 0,17‐0,74, p = 0,006) estiveram independentemente associados a uma diminuição na resposta à fisioterapia convencional para a lombalgia crônica.
Conclusão
Foram identificados escores elevados na FABQ‐trabalho e dor extraespinal como determinantes‐chave para uma pior resposta à fisioterapia em pacientes com LMC, o que apoia a necessidade de um programa de reabilitação especial para esse subgrupo.